quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Uma visão espiritual de um hospital de encarnados






Decidi escrever esse post para mostrar a todos como Deus nos dá suporte, como somos assistidos e tratados. Trata-se de uma visão espiritual, que pude observar, através da mediunidade, do que ocorre em um ambiente hospitalar. Essas observações foram feitas por mim durante o período em que freqüentei um hospital, entre Dezembro de 2007 e Janeiro de 2008, durante a realização de um tratamento em um amigo, que se encontrava na UTI, o qual eu ia visitar todos os dias.


Fiquei um pouco sem saber como descrever um trabalho tão complexo, mas, em poucas palavras, tentarei colocá-lo de uma forma bem simples.*


Logo na chegada, na recepção do hospital, existe uma barreira espiritual, não permitindo a entrada de quase ninguém. Poucos Espíritos têm acesso por aquela via de entrada. Na verdade todo o hospital sofre uma espécie de isolamento magnético, os irmãos que ali trabalham (Espiritualidade Amiga) entram e saem por outra via de acesso.


Os corredores são bastante movimentados, não se vê muita maca passar, apenas diferentes tipos de equipes de trabalho. No início fiquei confuso com essa observação, mas logo veio a resposta: aquele era um hospital de encarnados e desta forma, todos os corpos espirituais dos doentes estavam junto aos seus corpos físicos, sendo assim, não se viam os mesmos sendo levados de um lado para o outro, salvo quando o próprio encarnado estava sendo transportado.


As visitas espirituais ocorriam, mas eram muito limitadas. Os entes queridos desencarnados dos doentes em estado mais avançado possuíam livre acesso, mas não permaneciam muito tempo por entendimento próprio. A permanência deles só acontece caso seja necessário para maior bem-estar do doente.


Em todos os locais - corredores, salas de espera e quartos - existe algum tipo de monitoramento e auxílio. Nesses locais existem trabalhadores espirituais voltados para o atendimento fraterno, onde muitas vezes acompanham os familiares dos pacientes.


A organização é muito grande; cada bloco tem uma equipe responsável, que realiza visitas regulares a cada paciente. Para pacientes que necessitam de um acompanhamento mais de perto, existe um tipo de enfermeiro que o acompanha, ficando ao seu lado o tempo todo.


Teve uma observação que me surpreendeu. Estava eu realizando um tratamento em nosso amigo dentro da UTI, quando comecei a observar uma máquina muito grande, que localizava-se entre a maca do paciente e a parede, tinha mais ou menos 1,80m de altura, 1m de comprimento e 0,5m de largura, lembrava uma máquina de hemodiálise, como se tivesse a função de filtrar alguma coisa. O que achei interessante é que, enquanto eu a observava, achava que era do “mundo físico” e ficava achando estranho e pensando porque tinham feito uma máquina tão grande. Ocorreu uma coisa muito estranha: quando comecei a enxergar a parede que estava atrás da máquina, arregalei os olhos e pisquei duas vezes e ela sumiu. Se eu não conhecesse a obra de André Luiz ia pedir para ficar internado ali mesmo, pois estava ficando doido, rsrsrs. Foi estranho de fato, mas logo “caiu a ficha” e então eu fiquei maravilhado com aquela nova descoberta.


A UTI é um local de sofrimento e provação, não achei melhor definição para aquele local. Apesar de me comover com o sofrimento alheio tenho o entendimento que isso faz parte da evolução de muitos irmãos e não cabe a mim julgar, apenas me compadeço com eles.


Na UTI existe um grande suporte, semelhante ao que ocorre no hospital encarnado, as equipes se revezam em plantões e existe a supervisão de entidades mais elevadas, que tomam as decisões definitivas.


Essas equipes que se revezam no amparo aos doentes trabalham em sistema de plantão. Sua via de acesso ao estabelecimento se dá por uma escadaria gigantesca, muito larga, que me pareceu ser rolante, partindo dos andares mais altos do hospital para o alto. Não consigo descrevê-la melhor, pois não tive uma visualização perfeita da mesma.


Normalmente, as pessoas que falecem nesses locais, deixam de ser atendidas pela equipe ali presente, o serviço fica a cargo das equipes de resgate e desligamento do corpo físico. O serviço de amparo e desligamento geralmente ocorre nos velórios, daí a importância em elevar o nível vibratório das pessoas presentes neste acontecimento.


Com tudo isso que falei não quero dizer que o hospital é um local “santo” ou que trata-se de um local onde apenas circulam irmãos de luz. A presença de irmãos pouco evoluídos também pode ser constatada, isso ocorre por nossa culpa (encarnados), pois quando estamos circulando pelo hospital, acabamos pensando em muitas coisas negativas. Às vezes esses irmãos são obsessores que encontram-se vinculados aos nossos pensamentos e acabamos puxando-os magneticamente para dentro do estabelecimento, quebrando a segurança. Apenas gostaria de afirmar que um hospital é um local muito monitorado, onde muitos irmãos desencarnados, trabalhadores do bem, realizam um trabalho de auxílio. Isso serve para mostrar-nos como Deus nunca deixa nada nem ninguém sem amparo...



* Excluí muitos detalhes para a história ficar simples, peço desculpas por isso...



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Uma lembrança que marcou ...


Vou narrar neste post um pequeno episódio do meu “filme de terror”. Esta é uma das mais marcantes lembranças que tenho da época em que comecei a experimentar o “peso” de ser vidente...


Eu era bem jovem é já tinha descoberto do que se tratavam as minhas visões, mas, lamentavelmente, ainda não tinha aprendido nenhum mecanismo de autocontrole e defesa, apesar de já estar freqüentando um centro espírita, mas estava tudo no inicio. Bom, o tempo e os fatos eram estes que acabo de descrever (era novo e não sabia muita coisa) e como todo médium sem estudo sofri muito com isso...


Nesta fase da vida eu tinha um esquema próprio na organização do quarto para poder dormir, procurava ferramentas que diminuíssem as visões. Por muitos anos dormi com uma tv ligada a noite toda, muitas vezes deixava um CD tocando na esperança de adormecer, o que mais me ajudava era uma luz de 100Watts acesa a noite toda e sempre um ar-condicionado no máximo, tentando compensar o incômodo de todos os apetrechos. *


Estava no meu quarto tentando dormir e já tinham se passado alguns minutos em que eu rolava na cama, estando ainda bem acordado, quando, de repente, um acontecimento me deixa em pânico: um homem muito forte entra no quarto, atravessando a parede! Estava suado e tinha uma expressão assustada, estava trajado apenas com uma calça feita de pano de saco, exatamente como os livros de história descrevem os escravos...


Na hora que visualizei a cena, meu coração disparou, o medo foi tanto que mal conseguia piscar os olhos, senti uma frieza tomar conta do corpo, que logo ficou paralisado (como num assalto, em que, para a vítima, os segundos demoram minutos e a mente processa tudo com uma velocidade impressionante).


Torci, vocês não sabem como torci, para ele não me perceber, pois ele apenas caminhava em linha reta. Lá estava ele quase saindo do quarto (nesse momento eu conseguia ouvir meu batimento cardíaco), faltava apenas um passo para o irmão atravessar a última parede do meu quarto, quando ele pára e se vira, fixando o olhar em mim, franziu então a testa e, com a cabeça um pouco inclinada, deu alguns passos em minha direção.


Neste momento comecei a sentir meu queixo tremer e os dentes baterem (é muito difícil descrever o tamanho do medo que sentia naquele momento), ele foi chegando bem perto e se abaixou, aproximando seu rosto do meu (ficamos cara a cara, com menos de um palmo de distância) e perguntou: “Você está conseguindo me ver?” Naquela hora tão crucial da minha vida, apesar de estar em pânico e completamente paralisado, só me restava uma alternativa: acordar o bairro! Foi o que fiz: com um único grito (Maaaiiinnnhhhaaa......) realizei esta proeza!...


Ainda no mesmo momento, num gesto de muita “bravura” (existem momentos que precisamos criar coragem), fechei os olhos e me levantei, passando por dentro do irmão, e corri para o quarto dos meus pais, que já vinham correndo e me agarraram no corredor. **


Hoje descrevo este episódio tendo crises de risos, mas na época passei dias sem dormir, assustado com os acontecimentos.


O que ficou de lição para mim: O médium sem estudo é apenas ferramenta de curiosidade alheia, o irmão que na verdade necessitava de auxílio não queria me fazer mal, apenas era um sofredor à procura de amparo.


Só podemos fazer caridade ativa se estivermos preparados para isso, caso não, sofreremos junto com os necessitados.


Que a Paz do Mestre Jesus esteja sempre conosco, iluminando-nos e guiando-nos, hoje e sempre! Assim seja!



* Hoje, com minha consciência ecológica, acho um absurdo o gasto de energia, mas o desespero que passava naquela época não era brincadeira...


** Minha mãe, logo depois do acontecido, foi à janela e logo uma vizinha muito gente boa perguntou se estava tudo bem, minha mãe esclareceu então que tinha sido um pesadelo...



domingo, 3 de fevereiro de 2008

Meu encontro com o Reiki



Não gosto muito de relatar casos pessoais por dois motivos bem simples: em primeiro lugar porque eu acabo me transformando no centro das atenções (e eu não gosto disso), e em segundo porque, na minha opinião, casos pessoais só servem para atiçar a curiosidade alheia. Mas, mesmo com essas negativas, farei alguns relatos ao longo desse blog, tentando colocar sempre alguma reflexão.


Em busca da técnica magnética ou vibracional “perfeita”, acabei sendo levado a estudar o Reiki. Já com alguma bagagem no Magnetismo, iniciei meus estudos no Reiki, e, logo de início, me aprofundando no tema, comecei a detectar algumas falhas e limitações. Conheci basicamente até o nível III (para quem não conhece, o nível III é o penúltimo na escala de graduação), buscando sempre em várias fontes diferentes. Então, já me sentia pronto para fazer o curso de nível I.


Iniciei a procura por um local para fazer o curso. Entrei em contato com alguns locais – inclusive, uma “mestra”, pelo que sei, até certo ponto bem conhecida aqui no Recife, depois de uma conversa comigo, de mais de 1 hora de duração, ao telefone, recomendou que eu não fizesse curso nenhum, pois, pelo que lhe contei, ela considerou que eu já estava “pronto”, mas, mesmo assim, decidi fazer, pois queria conhecer melhor o Reiki na prática – e achei tudo muito caro (na faixa de R$ 200,00 – 2 dias de curso), até porque não pretendo ganhar dinheiro com meus trabalhos, mas, mesmo assim, resolvi fazer a minha inscrição.


Fui ao espaço holístico onde seria realizado o curso e, logo após realizar a minha inscrição, fiquei a observar (através da vidência) a presença de irmãos desencarnados um pouco perturbados. Decidi que seria apenas observador, mas achei estranho, pois sempre achei que, em um local onde realizam-se trabalhos de magnetização, seja qual for a técnica, este local deveria ser limpo e monitorado pelos Irmãos de Luz.


No primeiro dia do curso, logo que cheguei, senti a diferença em relação ao que havia presenciado anteriormente. Havia uma recepção espiritual e quem recepcionava era uma entidade de muita luz, mas com uma vestimenta que não me era comum (o desenho que fiz, ao lado, mostra bem). Logo que entrei, ela gesticulou para mim, como se dissesse: “bem-vindo”. Fiquei parado, de frente para ela, há 1 metro de distância e logo no mesmo instante chegaram mais dois irmãos desencarnados, passaram por trás de mim, um de cada lado, e todos se cumprimentaram, com abraços, sorrisos e algumas palavras que eu não consegui “ouvir”. Os irmãos que acabavam de chegar eram da equipe que sempre me auxilia quando realizo minhas sessões, pois nesta época eu já praticava meu tratamento. Os dois que chegaram usavam uma vestimenta mais parecida com uma bata médica, mas sem mangas. Os três juntos entraram no recinto conversando alegremente. Lembro-me que fiquei a refletir: “poxa, apesar deles possuírem notável diferença de cultura, pelos trajes que usam, como tratam-se com respeito, alegria e carinho!”. Fiquei sorrindo a pensar sobre isso, enquanto ficava na sala de espera.


Quando a aula já ia começar, fiquei a observar a organização espiritual que havia naquele momento. Existia uma entidade em cada canto da sala, 4 no total; eles não faziam nada, apenas monitoravam. No decorrer da aula, uma entidade, trajada com a mesma vestimenta do recepcionista, entrou com um objeto redondo, como um lustre redondo, transparente-azulado, com o núcleo dourado, mais ou menos do tamanho de uma bola d futebol. A entidade então eleva o objeto até o teto com a força da mente e fixa-o lá. Deste aparelho, caem fios finos e brancos, meio translúcidos, parecendo serem feitos de fumaça. Esses fios foram conectados à cabeça de algumas pessoas (encarnadas) presentes na sala: na professora (intitulada por ela mesma de “mestra”) e em alguns alunos. Logo após a instalação do aparelho, a mesma entidade que acabara de organizar, posiciona-se novamente distante. Não tenho certeza, mas acredito que este aparelho seja uma espécie de psicoscópio, aparelho que foi descrito por André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”.



Ao final do curso a professora demonstrou uma prática e, de fato, puder ver que saía um pouco de fluido da “mestra”. Espiritualmente, as 4 entidades que ficavam nos cantos da sala, agora juntavam-se a outras, no total de 12, e haviam aproximado-se bastante de nós. Antes de nós, alunos, sermos submetidos à prática, passaríamos por uma “inicialização”. Lembro-me que fiquei a pensar neste ritual acreditando que conseguiria ver coisas maravilhosas...


Quando o “ritual de iniciação ao Reiki” começou, a organização espiritual mudou completamente. Das 12 entidades apenas permaneceu 1 e esta apresentava um aspecto de desagrado. O equipamento que antes estava ligado a nós, durante a aula, foi completamente desinstalado. Naquele momento fiquei sem entender o porquê das mudanças.


Mesmo com todas essas alterações, fiquei na expectativa de conseguir visualizar algo extraordinário. Enquanto a “mestra” soprava em nós, falando algumas palavras diferentes, também colocava suas mãos sobre nosso corpo em várias posições. Fiz muita força para visualizar o que saía das mãos dela, mas nada consegui ver. A entidade que monitorava tudo, talvez percebendo a minha angústia, veio até mim e passou-me o seguinte: “aquele procedimento de iniciação na era necessário, que o Reiki ainda estava ligado a esses conceitos, mas que logo isso seria alterado por uma renovação que não tardará em chegar e que junto a essa renovação virão os conceitos da caridade, mais bem posicionados dentro da Filosofia”. Fiquei feliz em receber tão boas explicações!


Quando os alunos foram iniciar a parte prática, fiz um pedido à “mestra” para fazermos uma prece de abertura antes de iniciarmos os trabalhos, e depois outra, como uma finalização. Fiquei feliz, pois todos de imediato aceitaram, ficando eu incumbido de realizá-las. Ao iniciarmos a prática, novamente a organização espiritual foi alterada. As 12 entidades voltaram a seus postos, ficando uma em cada canto da sala, 4 mais para dentro da sala e os outras 4 espalhados pelo núcleo onde eram realizados os trabalhos. Tudo ocorreu com muita calma, luz e paz. Todos os alunos canalizavam um pouco de energia, uns um pouco mais, outros um pouco menos, mas todos passaram pelo exercício. Ao final do curso coloquei um pouco da minha técnica adaptada que consegui montar. Todos gostaram muito e terminei muito feliz com toda a história.


Decidi que este seria o primeiro e último curso de Reiki que faria, pois não vejo a necessidade de participar dos rituais que os profissionais do Reiki tanto valorizam, mas que os próprios Espíritos que os auxiliam afirmam ser sem valor.


Aprofundei meus estudos e vi o quanto o Reiki trouxe de bom para a Humanidade, mas entendi que já existe a necessidade de uma atualização em busca dos verdadeiros fundamentos de suas origens. Usui, quando o criou, não procurava ficar rico com ele, mas sim trazer a saúde de volta ao doente. Tenho plena convicção que o Reiki formulado por Mikao Usui não é este difundido pelo mundo holístico de hoje.


Nesta hist
ória, duas coisas, a meu ver, merecem reflexão: primeiro, como a Espiritualidade do Bem trabalha harmonicamente e como Eles (os Espíritos), apesar de muitas vezes possuírem fundamentos diferentes, crêem num mesmo Deus e trabalham numa mesma causa; segundo, é interessante perceber como em todos os lugares existe o auxílio espiritual e como todos os procedimentos são monitorados por irmãos iluminados, pois, mesmo quando o procedimento não agrada à Espiritualidade Amiga, ela monitora e auxilia, respeitando nossa falta de entendimento, muitas vezes presos que estamos a pequenos conceitos, que só nos atrasam a evolução espiritual...