terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A Importância do (Correto) Estudo




Trago aqui uma reflexão ou um desabafo, não sei ao certo, mas coloco mesmo assim, com a esperança de tentar sempre abrir os olhos de alguém.


Quando decidi me aprofundar no estudo do Espiritismo, logo de início decidi qual seria meu foco; optei pelo estudo do Magnetismo voltado para a cura das doenças do corpo físico. Lógico que parti para este estudo quando já tinha uma base sobre a Doutrina.


Optei por esse tema pos vários motivos, posso citar como maior impulsionador a vontade de realizar a caridade real, de poder usar uma técnica com base na Doutrina Espírita para irmãos encarnados que passam por problemas de saúde. Com o foco em vista e sabendo o que buscava, caí em campo: entrava em grandes livrarias, selecionava mais de dez livros, sentava no chão como uma criança e lia alguns parágrafos; normalmente levava 1 ou 2 livros, pois estes eu tinha certeza que seria construtiva a sua leitura.


Um dos meus livros preferidos é Passes e Radiações, de Edgard Armond. Não que seja completo, mas Passes e Radiações é um guia para qualquer um que deseje realizar um trabalho de cura.


Gostaria de finalizar dizendo a todos que queiram realizar algum trabalho, seja voltado para a cura ou não, que pesquisem bem antes de começar, estudem e aperfeiçoem-se. Mas, acima de tudo, lembrem-se que temos que aprender a navegar em muitos rios, mas saber pescar apenas os peixes que nos são mais salutares...



sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

“O Bote”


Tendo sido estimulado pela amiga Baby a refletir sobre mediunidade, acabei fazendo uma comparação entre o mar e o isolamento (citado por ela) que muitas vezes nós médiuns sentimos. Cheguei assim a uma interessante conclusão: muitas vezes ficamos “ilhados”.


Vejo o médium como um bote inflável, com um único tripulante, que é lançado de um avião ao mar. Ficará à deriva, sujeito às intempéries e exposto a tubarões ferozes. Será vitimado pelas queimaduras do sol, pela falta de alimento e pela necessidade de água potável...


Meus amigos, o parágrafo que escrevo acima dá o perfeito entendimento de que a morte não tardará a chegar para aquele tripulante, seria de fato isso, se Deus não estivesse a observá-lo de perto, pelo seu “telescópio Hubble”.


Somos colocados dessa forma nesse mundo porque temos muitos defeitos, muitas falhas e muitas dívidas carnais. Normalmente chegamos céticos a esse mundo; não acreditamos que existem tubarões nem que as queimaduras do sol poderiam ser tão dolorosas. É desta forma tão sofrida que chegamos ao entendimento da nossa função.


Se nós fôssemos colocados aqui nesse Planeta com toda a proteção e sem as intempéries e os ataques dos tubarões, não enxergaríamos nossa maior vulnerabilidade, que, se para nós é um ponto fraco, para nosso irmão é uma ferramenta de cura e trabalho.


Se eu não tivesse sofrido o que sofri, talvez não estivesse aqui. Talvez não tivesse criado meus dois blogs e provavelmente não estaria realizando o trabalho que realizo hoje com irmãos doentes.


Eu peço a todas as pessoas que conheçam a mediunidade de perto, seja através de um parente ou amigo, que não os tratem de maneira diferente.


Pai ou mãe de alguma criança com sinais mediúnicos, não trate seu filho como um ser “especial” nem como uma criança problemática. Trate-o normalmente, como uma criança normal, e tente freqüentar um Centro Espírita Kardecista (para estes casos específicos indico os ligados à FEB).


Até os 10 anos, mais ou menos, a coisa pode ocorrer de forma sutil, mas com a chegada da puberdade, tudo pode se complicar. A Doutrina Espírita pode ser considerada um “manual de sobrevivência” para o tripulante do pequeno bote. Dentro desse manual iremos aprender como se alimentar e navegar, e também encontraremos um mapa para um porto seguro.


Meus pais me acham “especial” por vários motivos que só eles sabem listar e meus amigos me consideram problemático, por eu não mais participar de certas confraternizações. Graças a Deus que uma “doida” se jogou de um navio, veio nadando até meu bote e se jogou dentro. Minha esposa Adriana é com quem mais compartilho minhas aventuras...


quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sobre meu trabalho ...


Bom, eu me considero espírita, mas talvez meus tratamentos não sigam os moldes da Doutrina Espírita. Gosto de me sentir à vontade para agregar à terapia qualquer ferramenta que se encaixe em meus padrões éticos, que não siga preceitos místicos, que seja bem fundamentada, que seja em nome da caridade e que seja salutar ao paciente.



Não procuro me enquadrar nem seguir padrões formados como Reiki, Passe Espírita ou Magnetismo Animal, mas faço uma mescla de todos eles, buscando ainda agregar alguns novos conceitos, como da Cromoterapia e Apometria. Colocando em palavras simples, descrever o que faço seria dizer que basicamente é uma técnica vibracional pela imposição das mãos como um Passe Espírita, só que mais demorado que o passe, com o paciente deitado, à meia-luz e com um fundo musical.



Como falei no post anterior, meu trabalho é muito simples. Realizo de forma silenciosa, apenas com a imposição das mãos e o esforço mental. Como já falei aqui antes, possuo algumas faculdades mediúnicas e, assim, posso perceber a Espiritualidade Amiga que está sempre presente nos trabalhos, dando-me apoio e orientação. Noto que às vezes as pessoas esperavam que no meio da sessão eu fizesse algo extraordinário ou falasse alguma coisa em voz alta como: "Cabum", "Tcharam", ou ainda alguma palavra em outro idioma que ninguém entendesse... Enfim, muitas pessoas procuram um "show" e se frustram quando só acham simplicidade...



Não mudarei para agradar alguns, continuarei a fazer do meu jeito, enfrentando todos os preconceitos e os que puserem obstáculos, e sempre tentarei mostrar para as pessoas que o valor real das coisas não está no que se vê, mas sim no que se sente...


segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Desculpem a demora!...


Olá Gente,


Estou aqui para me desculpar pela demora em postar, não esqueci deste blog, mas minha falta de tempo foi gerada pelas inúmeras atividades que estou realizando no momento, incluindo a necessidade de atenção especial que um amigo tem dos meus tratamentos. Ele se encontra há alguns dias na UTI e estou lhe fazendo visitas diárias. Sua melhora tem sido considerável desde o início das minhas sessões, graças a Deus!


Talvez alguns amigos próximos leiam este post e como sempre faço, gostaria de ressaltar que não sou especial, não tenho dons nem sou uma coisa fenomenal, não gosto de ser tratado como uma pessoa diferente (não gosto de receber elogios nem agradecimentos pelo que faço). É uma concepção pessoal e bem fundamentada e que eu não gostaria de ficar discutindo sobre isso... Se alguém deve receber agradecimentos e ser admirado dever ser o único Mestre que nós temos: “Jesus”!


Bom, esse amigo que assisto no momento é uma pessoa muito boa e apesar de nossas diferenças de idade sempre conversamos muito no estudo dirigido à obra de André Luiz que ele sempre realizou em sua casa, sem falar que sempre moramos perto e ele me conhece desde criança. Sempre digo a irmãos com considerável diferença de idade: “apesar de nossa diferença de idade não somos diferentes, somos companheiros da mesma caminhada”.


Nos últimos dias tenho feito algumas reflexões e gostaria de compartilhá-las com vocês, não é de minha intenção criar polêmicas ou iniciar discussões que normalmente não chegam a lugar algum, apenas gostaria de expor meus sentimentos mais sinceros e deixar algo para a reflexão de vocês, e que cada um interprete como achar melhor...


Muitas vezes fico a me perguntar se a massa da população espírita acredita realmente no que prega... Pois não basta só ler e entender, mas quem está dentro dessa Doutrina maravilhosa deve praticá-la sem ter dúvida do que está fazendo! Senti bem isso nesses últimos dias, pois tive que agir em um meio extremamente hostil a mim e aos meus conceitos. O trabalho que realizo é uma mistura de Reiki, Apometria, Cromoterapia Mental, Magnetismo Animal e Passe Espírita. Para unificar todas essas ferramentas harmonicamente fui obrigado a excluir tudo o que é sem fundamento e místico, ela é realizada de forma simples e silenciosa, apenas com a imposição das mãos e o esforço mental (sem falar na ajuda de extrema importância da Espiritualidade Amiga, sempre presente nos trabalhos, e sem Eles nada existiria). Mesmo usando roupas normais, me senti o “fantoche” da UTI, em vão procurei um sorriso nos muitos rostos daquele bloco e nada favorecia a realização de um bom trabalho. O que me consolava era minha certeza do que estava fazendo e por conseguir visualizar a presença dos amigos desencarnados. Senti o preconceito na pele, as pessoas não se limitavam ao descrédito, mas tentavam de alguma forma atrapalhar! Fiquei a refletir como a tirania que senti foi infinitamente pequena perante as que os primeiros cristãos sofreram no início dos tempos...


Pensando bem sobre esse assunto, acabei chegando à seguinte conclusão: Sem lástimas meus amigos! Devemos perdoar a todos que ainda padecem da ignorância coletiva e deixemos que no momento oportuno todos abrirão seus olhos e passarão a enxergar a luz!...


Abraços e fiquem com Deus!